EEG ERP EEG microStates - A Consciência como Corpo-Território
EEG ERP EEG microStates - A Consciência como Corpo-Território
As recentes publicações científicas de 2025 evidenciam transformações sutis e profundas na forma como os estados fisiológicos, afetivos e sensoriais modulam a consciência. Essa nova ciência da mente encontra forte ressonância com nossos conceitos de Mente Damasiana (como integração de interocepção e propriocepção), Monismo de Triplo Aspecto (compreensão da realidade como simultaneamente material, energética e experiencial), Eu como metabolismo existencial, Apus como propriocepção estendida e o Quorum Sensing Humano como base do pertencimento.
Ritmo como Arquitetura da Mente Viva
Fernández‐Merino et al. (2025) mostram que a estrutura temporal da música aprimora a codificação cortical da fala. O ritmo musical, nesse contexto, atua como um organizador da mente viva, facilitando a sintonia entre percepção auditiva e atenção. Esse achado reforça que o Eu auditivo se forma através de ritmos fisiológicos — respiratórios, cardíacos e tensionais — que organizam o corpo em um Fazer.
Cada Eu é, portanto, um metabolismo sensível ao tempo, como um gesto do Ser que pulsa com a música do ambiente.
Tecnologia, Corpo e Esforço Atencional
Kemper et al. (2025) investigam o impacto de aparelhos auditivos “transparentes” sobre o esforço fisiológico durante a escuta. O aumento de marcadores fisiológicos do esforço de escuta revela que o Eu perceptivo exige um alinhamento funcional entre corpo, ambiente e tecnologia.
Essa exigência confirma que a consciência requer mais que sinal: exige um corpo-território metabolicamente disponível para sentir, ajustar e pertencer. Escutar é um Fazer que cria um Eu.
Imaginação Motora como Propriocepção Estendida
Decker et al. (2025) revelam que assistir a documentários ou descansar em silêncio tem efeito similar na dessincronização motora durante tarefas de neurofeedback. Esse resultado indica que a imaginação motora se estrutura a partir de mapas internos já consolidados, coerentes com a ideia de Apus — uma propriocepção ampliada que sustenta a consciência de movimento mesmo em ausência de estímulos externos.
O Eu motor se projeta no campo como gesto latente, como um corpo que se prepara para agir mesmo quando repousa.
Medo e Quorum Sensing: Corpo Coletivo em Ação
O SpiderPhy dataset (Lor et al., 2025) oferece registros fisiológicos e comportamentais diante de estímulos de medo. As respostas revelam que o medo estrutura o corpo como campo compartilhado — um estado de alerta sincronizado entre sujeitos.
Essa evidência aponta para o Quorum Sensing Humano como base do pertencimento: os corpos vivem juntos e se organizam a partir de estímulos emocionais comuns.
A emoção vivida cria Eus sincronizados — um pertencimento que é anterior à linguagem e à escolha racional.
Visão e Temporalidade Existencial
Haupt et al. (2025) mostram que o envelhecimento saudável reduz a diferenciação das representações visuais de alto nível. Esse dado sugere que o Eu visual se torna menos distinto, menos tensionado, como um metabolismo que se equaliza com o tempo.
Essa mudança revela que a forma de ver o mundo não é fixa, mas acompanha o metabolismo existencial. O Ser visual envelhece junto com o corpo e sua energia, transformando as formas de pertencer ao visível.
Raiva como Arquitetura do Agir
Cazes et al. (2025) analisam o impacto da raiva em situações de retomada de controle em veículos automatizados. A emoção não apenas influencia decisões — ela estrutura o corpo para agir.
A raiva, nesse contexto, configura o Eu do agir automático, um metabolismo tenso e preparado. O estado emocional cria o tempo e o modo da ação — confirma-se que todo Eu é uma arquitetura somatoafetiva que prepara o corpo para um Fazer específico.
Síntese Integrativa: A Vida como Consciência Corporificada
Esses estudos reforçam, de forma implícita, que:
* A consciência emerge de processos vivos enraizados no corpo e no território.
* Cada Eu é uma expressão transitória de um metabolismo existencial, uma arquitetura respiratória e tensional que serve a um Fazer no mundo.
* A Mente Damasiana sustenta-se pela interocepção e propriocepção, formando mapas sensíveis que antecedem qualquer imagem ou linguagem.
* O Quorum Sensing Humano revela que o pertencimento é anterior ao pensamento, surgindo de uma afinação neuroafetiva entre corpos no mesmo campo de experiência.
* O Monismo de Triplo Aspecto nos ajuda a compreender que a realidade da consciência se manifesta simultaneamente no biológico, no energético e no simbólico — como corpo, ação e sentido.
As publicações de 2025 abrem caminhos para um novo paradigma da consciência: não mais mentalista, mas territorial e rítmico; centrado em corpos que respiram, sentem, imaginam e pertencem.
Esse é o chamado da ciência viva: sentir-se Ser através de todos os Eus que Fazem.
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