COLNE 2025 - Oportunidade para pesquisadores em Osteopatia
Um Olhar Neurocientífico sobre a Osteopatia - Integrando Neurônios-Espelho e a Teoria de Damásio
COLNE 2025 - Oportunidade para pesquisadores em Osteopatia
É com grande prazer que convidamos profissionais e pesquisadores da área de Osteopatia para o Congresso Nacional de Neurociências, COLNE 2025. Este evento será realizado em Bogotá, de 24 a 26 de abril de 2025, uma oportunidade enriquecedora para enriquecer seus conhecimentos em pesquisas neurocientíficas.
COLNE 2025 - Congresso Nacional de Neurociência
Palestras com especialistas internacionais.
Apresentação de pesquisas inéditas.
Excelentes oportunidades para networking com uma comunidade de pesquisadores.
Este congresso é uma ocasião para aprender e também uma plataforma para contribuir e moldar o futuro da interação entre neurociência e osteopatia. Incentivamos você a participar ativamente das sessões e trazer suas experiências e perguntas para enriquecer as discussões.
Reserve sua participação no COLNE 2025 em Bogotá para uma experiência verdadeiramente inspiradora e transformadora!
Um Olhar Neurocientífico sobre a Osteopatia - Integrando Neurônios-Espelho e a Teoria de Damásio
A convergência entre neurociência e osteopatia oferece um paradigma inovador para compreender a eficácia das intervenções manuais. Este artigo explora como os neurônios-espelho e a teoria da mente de António Damásio podem fundamentar cientificamente as práticas osteopáticas, ampliando seu potencial terapêutico.
A convergência entre neurociência e osteopatia oferece um paradigma inovador para compreender a eficácia das intervenções manuais. Este artigo explora como os neurônios-espelho e a teoria da mente de António Damásio podem fundamentar cientificamente as práticas osteopáticas, ampliando seu potencial terapêutico.
Uma perspectiva Neurocientífica sobre a Osteopatia - Neurônios-Espelho e Mente Damasiana
1. Introdução
A osteopatia, tradicionalmente ancorada em princípios biomecânicos, ganha nova dimensão quando interpretada à luz da neurociência contemporânea. Pesquisas recentes revelam que mecanismos como a simulação motora (via neurônios-espelho) e a regulação interoceptiva (segundo Damásio) são pilares para entender como manipulações osteopáticas influenciam não apenas o sistema músculo-esquelético, mas também a homeostasia neural (Bordoni & Marelli, 2017).
2. Neurônios-Espelho na Osteopatia: Da Observação à Reabilitação
2.1 Fundamentos Neurofisiológicos
Descobertos por Rizzolatti et al. (1996), os neurônios-espelho no córtex pré-motor e parietal ativam-se tanto durante a execução quanto a observação de ações. Esse sistema:
- Facilita a aprendizagem motora por imitação (Heyes, 2010);
- Promove empatia cinestésica entre terapeuta e paciente (Pineda, 2008).
2.2 Aplicações Clínicas
Na osteopatia, esse mecanismo pode ser mobilizado para:
- Reeducação postural: Demonstrações visuais ativam redes motoras, acelerando a correção de padrões disfuncionais (Gatti et al., 2013);
- Tratamento de dor crônica: A observação de movimentos terapêuticos reduz a percepção dolorosa via modulação do córtex somatossensorial (Buccino et al., 2006).
Exemplo prático: Pacientes com lombalgia que observam exercícios de mobilização vertebral apresentam maior adesão e melhora funcional (referência: Journal of Bodywork and Movement Therapies, 2018).
3. A Teoria de Damásio e a Osteopatia Somatoemocional
3.1 Interocepção e Homeostase
Damásio (1999) propõe que a consciência corporal (interocepção) emerge da integração de sinais viscerais, proprioceptivos e emocionais no córtex insular. Disfunções nesse sistema correlacionam-se com:
- Dor persistente (Craig, 2003);
- Desregulação autonômica (Critchley & Harrison, 2013).
3.2 Osteopatia como Moduladora Interoceptiva*
Técnicas como a manipulação visceral podem:
- Restaurar a sensibilidade interoceptiva em pacientes com fibromialgia (Schleip, 2015);
- Regular o eixo HPA (hipotálamo-hipófise-adrenal) via estímulo vagal (Tozzi et al., 2011).
Dado empírico: Estudos de neuroimagem mostram aumento da conectividade insular após manipulações osteopáticas (referência: Frontiers in Neuroscience, 2020).
4. Conclusão: Rumo a uma Osteopatia Neurocentrada
A incorporação desses referenciais neurocientíficos:
1. Valida a osteopatia como prática baseada em evidências;
2. Otimiza protocolos terapêuticos através da personalização;
3. Amplia seu escopo para desordens psicossomáticas.
Perspectivas futuras: Pesquisas em neuromodulação não-invasiva (ex.: acoplamento entre técnicas osteopáticas e estimulação magnética transcraniana) podem revolucionar o campo.
Referências Adicionais
- Bordoni, B. & Marelli, F. (2017). The Five Diaphragms in Osteopathic Manipulative Medicine. Springer.
- Craig, A.D. (2003). Interoception: The sense of the physiological condition of the body. Trends in Neurosciences.
- Tozzi, P. et al. (2011). Fascial dysfunction: A new frontier in pain management. Journal of Bodywork and Movement Therapies.
Minha proposta de conclusão:
Harmonizando Neurociência, Osteopatia e uma Visão Metabólica da Consciência
A integração entre neurociência contemporânea e osteopatia ganha profundidade quando revisitada à luz de uma perspectiva metabólica e conectômica da consciência:
1. A consciência é um movimento que se percebe no metabolismo, então as intervenções osteopáticas não atuam apenas sobre tecidos, mas modulam o fluxo de processos bioquímicos e elétricos que sustentam a experiência subjetiva. A manipulação fascial ou visceral, por exemplo, pode alterar padrões de consumo energético cerebral (ex.: glicólise no córtex insular), reconfigurando a "narrativa" corporal que o paciente percebe como "eu".
2. Sentimentos são metabolismos que moldam os conectomas cerebrais — ou seja, estados afetivos (medo, alegria, dor) correspondem a redes neurais dinâmicas ancoradas em assinaturas interoceptivas (ex.: batimento cardíaco, tensão muscular). Isso explica:
- Rigidez muscular em memórias aversivas: Padrões de contração crônica (ex.: dor lombar psicossomática) refletem a cristalização de um conectoma rígido, onde vias neurais repetitivas (como as do eixo amígdala-hipotálamo) perpetuam o ciclo tensão-mediadores inflamatórios.
- Relaxamento em estados de fruição ou transcendência: Quando o recrutamento de um **conectoma crítico** (ex.: córtex pré-frontal medial em estados de flow ou metacognição) ocorre, há maior **plasticidade neural**, permitindo transições rápidas entre padrões. A osteopatia pode facilitar essa transição ao **quebrar loops sensório-motores disfuncionais** (ex.: liberação miofascial que "reseta" a propriocepção distorcida).
3. Cada sentimento tem sua interocepção e propriocepção — ou seja, emoções são estados corporais categorizados pelo cérebro. Isso ressoa com Damásio, mas avança ao sugerir que:
- Técnicas osteopáticas (ex.: thrust articular) podem atuar como "interruptores metabólicos", desencadeando mudanças abruptas na percepção do self (ex.: alívio imediato de dor após ajuste vertebral, que altera a interocepção da ameaça).
- A fascialidade (rede de tecido conectivo) é o substrato físico desses "conectomas emocionais", já que sua rigidez ou fluidez espelha a **flexibilidade adaptativa do sistema nervoso** (Schleip, 2021).
Implicações Práticas
- Osteopatia como "reprogramação conectômica": Ao manipular regiões com alta densidade de receptores interoceptivos (ex.: vísceras, fáscia profunda), o osteopata modula não apenas o corpo, mas a narrativa emocional associada a ele.
- Biomarcadores de eficácia: Medir variações no cortisol salivar ou variabilidade cardíaca pós-intervenção pode validar a "mudança de conectoma" em tempo real.
Síntese Final
A osteopatia, quando entendida como ferramenta de neuromodulação metabólica, transcende a biomecânica e se torna uma *tecnologia da consciência. Seu poder está em reconfigurar os metabolismos que somos — seja dissolvendo rigidifies de memórias aversivas, seja abrindo espaço para a fluidez dos conectomas críticos.
Referências-Chave para Aprofundamento
- Damasio, A. (2018). The Strange Order of Things. Pantheon.
- Schleip, R. (2021). Fascia as a Sensory Organ. Handspring Publishing.
- Critchley, H. (2023). Interoception and the Embodied Self. Oxford University Press.
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