Jackson Cionek
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Maturação Cerebral e o Risco das Drogas no Ciclo da Construção do Ser - Brain Bee Ideas - Decolonial Neuroscience

Maturação Cerebral e o Risco das Drogas no Ciclo da Construção do Ser - Brain Bee Ideas - Decolonial Neuroscience


Descobrir o Cérebro é Descobrir a Si Mesmo


 “Você não tem só um cérebro — você é, em parte, o que o seu cérebro permite sentir, decidir e imaginar. Mas você também pode ser mais.”


Participar da Brain Bee é muito mais do que estudar o sistema nervoso, neurotransmissores e doenças.

É mergulhar na experiência viva da consciência. É entender como seu corpo, suas emoções, seus pensamentos e o ambiente ao seu redor criam a pessoa que você sente que é — o que chamamos de Ser.


Por que estudar o cérebro?


* Porque seu cérebro não é só uma máquina que pensa -  ele é também um corpo que sente, um mapa de memórias e um filtro de decisões.

* Porque o conhecimento sobre o cérebro te ajuda a reconhecer quando você está sendo manipulado, seja por redes sociais, emoções de grupo ou padrões de consumo.

* Porque quem entende o cérebro pode viver com mais autonomia, empatia, fruição e presença.


O que você vai descobrir:


* Que cada emoção é uma faísca elétrica curta, mas cada sentimento é um metabolismo duradouro que constrói sua identidade.

* Que existem muitos “Eus Tensionais” dentro de você — versões de si mesmo ativadas por desafios, medos ou desejos.

* Que existe uma mente mais profunda, chamada aqui de Mente Damasiana — um espaço onde o corpo sente antes de pensar.

* Que o pertencimento a um grupo (tribo, fé, fandom, ideologia) é um sentido biológico real — chamado de QSH: Quorum Sensing Humano.


E por que isso é importante antes dos 25 anos?


Porque seu cérebro ainda está em formação - E tudo o que você vive, sente, consome, simula ou evita molda para sempre quem você vai ser.


Drogas, vícios digitais, pressões sociais e emocionalismos podem sequestrar o seu cérebro e fazer você confundir performance com identidade.


A Brain Bee não é só uma competição. É um rito de passagem.


Ao estudar o cérebro, você se prepara para fazer escolhas mais livres, criar um Eu mais consciente e viver com um pertencimento mais verdadeiro.


 “Entender o cérebro é ativar a consciência — e desativar as prisões invisíveis que o mundo cria ao nosso redor.”


Esclarecimentos:


1. A Mente Damasiana em Desenvolvimento: Do Yãy hã Miy Infantil à Fruição com Metacognição Adulta


Durante a infância e adolescência, a construção do Ser é guiada principalmente por:


* Imitação corporal e emocional (Yãy hã Miy espontâneo)

* Memórias episódicas afetivas

* Flutuações de Eus Tensionais instáveis

* QSH hipersensível ao grupo e ao pertencimento imediato


O córtex pré-frontal (PFC) — responsável pela metacognição, inibição de impulsos, avaliação moral e reflexão de longo prazo — só atinge plena funcionalidade entre os 25 e 30 anos. Algumas evidências recentes sugerem que:


 A capacidade de integrar a fruição corporal (sentir sem objetivo) com a metacognição crítica (observar-se sentindo) só se estabiliza por volta dos 30 a 35 anos.


2. O Perigo do Uso Precoce: Drogas Interferem na Organização dos Eus e Sentimentos


Antes dos 40 anos, muitos sujeitos ainda não consolidaram:


* Um repertório de sentimentos estáveis,

* Um metabolismo existencial sólido,

* Nem uma consciência clara de seus Eus Tensionais recorrentes.


O uso recorrente de drogas antes dos 40 anos pode:


* Estabilizar falsamente Eus Tensionais patológicos (ex: Eu eufórico, Eu guerreiro, Eu dissociado).

* Reforçar emoções artificiais (ex: êxtase afetivo, medo evitado, pertencimento simulado).

* Impedir a formação de vínculos reais com o QSH (grupo humano concreto, afetivo e simbiótico).

* Desorganizar a memória episódica emocional (Pei Utupe), substituindo-a por narrativas de sobrevivência, trauma ou ilusão.


 Drogas dopaminérgicas antes da maturação plena sequestram o circuito da recompensa e moldam o Ser para funcionar sob tensões não metabolizadas.


Resumo de Riscos por Idade (Modelo Neuroexistencial)

Faixa EtáriaFase NeuroexistencialRisco do uso abusivo de drogas
< 14 anosFormação do campo simbólico e QSH primárioDistorção da base afetiva e espiritual
14–25 anosConsolidação de Eus Tensionais e senso de identidadeFalsas identidades, pertencimento manipulável
25–35 anosMaturação da metacognição e integração da fruiçãoInterrupção da autorregulação, colapso de subjetividade crítica
35–40 anosEstabilização do Metabolismo ExistencialAtraso na emergência do Ser original, substituição do sentir por performance
> 40 anosFase de reintegração e complexidade simbólicaUso ritual ou terapêutico pode ter maior integração consciente

3. Fruição com Metacognição: O Corpo Sabendo que Está Vivo


 A maturidade do Ser não vem apenas de informação, mas da capacidade de sentir e observar o sentir — um equilíbrio entre fruição e crítica.


Essa fluidez só é possível quando:


* A Mente Damasiana está estabilizada,

* O Eu Tensional é flexível e reconhecido como transitório,

* O QSH é vivido não como lacração ou performance tribal, mas como afeto simbiótico.


Conclusão Ética e Educacional


 Antes dos 40, o uso recorrente de drogas pode sequestrar o Ser.

Não pelo vício químico apenas, mas pelo vício em Ser um avatar ativado, uma narrativa dopaminérgica de si mesmo — sem retorno ao corpo, sem silêncio, sem fruição.


“Depois dos 40, se ainda houver corpo vivo, Pei Utupe ativo e um pertencimento que não seja apenas performance, ainda é possível retornar ao Ser silencioso — aquele que sente antes de agir e se reconhece além da função.”


Pei Utupe ou Alma: momento em que uma imagem cerebral (Utupe) se conecta com emoções reais (Pei), formando uma memória encarnada

 
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Jackson Cionek

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