Brain Bee Ideas - Pode a Música Curar o Cérebro? Investigando os Efeitos da Música Sobre Emoções Acumuladas e o Sono com EEG e NIRS
Brain Bee Ideas - Pode a Música Curar o Cérebro? Investigando os Efeitos da Música Sobre Emoções Acumuladas e o Sono com EEG e NIRS
Pergunta Principal:
Será que a música que mais nos toca pode agir no cérebro como um “mini sonho REM”, ajudando a liberar emoções acumuladas ao longo do dia?
Por que investigar isso?
Durante o dia, todos passamos por tensões: decepções, frustrações, medo, vergonha. Muitas vezes, não conseguimos expressar tudo isso. O corpo guarda. A mente segura. Essa energia parada, que chamamos de anergia, pode prejudicar nosso bem-estar.
Mas algo mágico acontece quando ouvimos “aquela música”.
Aquela que arrepia. Que faz chorar ou sorrir.
Será que o cérebro muda? Será que ela nos ajuda a reorganizar nossos pensamentos, sentimentos e até dormir melhor?
O que propomos investigar?
Com a ajuda de duas tecnologias incríveis:
EEG (eletroencefalograma): para ver em tempo real como o cérebro responde à música, especialmente nas áreas ligadas às emoções e à atenção.
NIRS (espectroscopia funcional no infravermelho): para medir como o sangue e o oxigênio chegam ao cérebro enquanto ouvimos a música.
Ideia de Experimento:
Recrutar voluntários (adolescentes entre 15-18 anos).
Pedir que escolham uma música que “toque fundo” neles (muito especial), e outra que considerem neutra (sem emoção).
Fazer uma sessão de EEG + NIRS com fones de ouvido:
Primeiro com música neutra;
Depois com música especial;
Registrar como o cérebro responde a cada uma.
Aplicar um questionário simples depois:
Como você se sentiu?
A música trouxe alguma lembrança?
Sentiu alívio ou emoção?
O que esperamos observar:
A música emocional ativa regiões do cérebro associadas ao sentimento de pertencimento, memória e fruição;
A oxigenação cerebral aumenta nas áreas pré-frontais;
O padrão cerebral se parece com o sono REM fásico — fase dos sonhos intensos;
O participante relata sensação de alívio ou reorganização emocional.
Por que isso importa?
Em tempos de redes sociais, pressão escolar, ansiedade e medo do futuro, a música pode ser um aliado biológico, emocional e coletivo.
Essa pesquisa ajuda a:
Entender como o cérebro reorganiza sentimentos com estímulos simples;
Mostrar o papel do artista na sociedade como um “regulador de emoções”;
Criar novas formas de cuidar da saúde mental com ciência e arte.
Referências para se inspirar:
Koelsch, S. (2014). Brain correlates of music-evoked emotions.
Michel & Koenig (2018). EEG Microstates and Emotional Processing.
Blood & Zatorre (2001). Intensely pleasurable responses to music.
Jackson Cionek (2025). Music as a Micro-Tensional Self: A Pathway to Belonging.